Filmes sobre África:
Aqui vão duas escolhas de filmes sobre África muito interessante e com as mais belas paisagens do Continente.
· África dos Meus Sonhos conta a emocionante e trágica história de uma mulher europeia nas savanas africanas. O livro foi lançado no exterior em 1991, alcançando a lista de mais vendidos e logo chamando a atenção dos produtores de Hollywood. O director Hugh Hudson encantou-se pela história e a vida de Kuki virou película. Ganhou as telas do mundo inteiro com o rosto e o talento de Kim Bassinger, no papel da mulher que se mudou para um rancho em África, com o segundo marido e o filho do primeiro casamento. Após vê-los morrer enquanto estava grávida de seu segundo bebé, dessa vez uma menina, Kuki se viu sozinha num continente estranho e inóspito.
Ø O Racismo Nos Desportos
Na Europa, e agora no Brasil, têm sido cada vez mais frequentes as manifestações de carácter racista contra jogadores negros. Em Espanha, os adeptos do Atlético de Madrid atiraram uma banana na área do guarda-redes negro da equipa adversária. Também em Espanha os adeptos do Zaragoza entoaram canções racistas contra o Avançado do Barcelona Samuel Eto’o.
O jogador ameaçou sair do jogo e o seu companheiro, Ronaldinho Gaúcho, afirmou também que preferia acabar o jogo a jogar naquelas condições. Os outros jogadores e ate o próprio arbitro convenceram nos a continuar. O jogo prosseguiu, tendo o Barcelona ganho 2-0.
Na Alemanha o guarda-redes do Borussia Dortmund, Roman Weidenfeller, foi suspenso por três jogos e multado em 10 mil euros, por racismo. O Guarda-redes chamou de “Porco Preto” ao avançado no clássico entre o Dortmund e o Schalke 04.o guarda-redes Weidenfeller desculpou-se negando ter dito tais palavras. Mesmo assim, a Federação Alemã de Futebol iniciou uma investigação. Ambos jogadores foram interrogados e foi constatada a ofensa dita pelo guarda-redes, que foi punido.
Nos casos que envolvem jogadores de futebol nem mesmo podemos falar em “liberdade de expressão”pois não é disso que se trata. Trata-se pura e simplesmente de agressão. Agressão verbal, agressão moral, agressão étnica e humilhação. Devem, pois, ser tratados com todo rigor da lei. Portanto, aqui não tem sentido falar que as torcidas das equipas europeias.
Se a Fifa decidiu punir as selecções cujas torcidas cometam actos de racismo durante o Mundial de 2006, muito se deve à atitude do marfinense Marc-André Zoro durante um jogo da sua ex-equipa, o Messina, contra a Inter de Milão, em 27 de Novembro de 2005.
Depois de ser constantemente insultado pelos adeptos do Inter, o marfinense pegou a bola nas mãos aos 20min do 2º tempo e dirigiu-se à arbitragem, dizendo que não era possível jogar naquelas condições.
Zoro queria que o jogo fosse suspenso, mas acabou convencido pelos adversários, principalmente pelo brasileiro Adriano, a seguir com a partida. A directoria do Inter pediu desculpas publicamente pelo comportamento de seus adeptos que, no
entanto, voltaram a ofender o jogador marfinense no jogo do a seguir.
Para o marfinense, o problema é ainda maior porque ele construiu sua carreira na Itália. A sua primeira equipa foi o Salernitana, da série B, onde ficou por quatro anos.
Quando foi para o Messina, a equipa ainda estava na segunda divisão, mas Zoro ajudou a equipa a chegar à série A na temporada seguinte.
TABELA III: POBREZA E INDICADORES DE BEM ESTAR NO QUÉNIA EM 1997
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Indicador |
Quintil do Consumo do Agregado Familiar |
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Mais Pobres |
Segundo |
Médio |
Quarto |
Mais Ricos |
Média |
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Taxa de Mortalidade Infantil |
95.8 |
82.9 |
58.5 |
61.0 |
40.2 |
70.7 |
|
|||||||
Taxa de Mortalidade Abaixo dos 5 anos |
136.2 |
120.4 |
92.3 |
84.9 |
60.7 |
105.2 |
|
|||||||
Crianças com altura abaixo da média desnutrição crónica (%) |
44.1 |
37.5 |
30.2 |
30.5 |
17.1 |
33.0 |
|
|||||||
Crianças moderadamente abaixo do peso Normal (%) |
31.6 |
26.7 |
20.0 |
17.1 |
10.3 |
22.1 |
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|||||||
Crianças fortemente abaixo do peso Normal (%) |
7.1 |
6.2 |
3.8 |
3.4 |
2.1 |
4.8 |
|
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Mãe com baixo índice de massa corporal* (%) |
17.6 |
15.5 |
11.5 |
8.1 |
5.5 |
11.9 |
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|||||||
Taxa de fertilidade total |
6.5 |
5.6 |
4.7 |
4.2 |
2.0 |
4.7 |
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* Índice de massa corporal, um índice do estado nutricional de um adulto
ÁFRICA
África do Norte (Algéria, Egito, Líbia, Marrocos, Tunísia)
Área geral
Delta do Nilo
Líbia
Sub-Saara (África)
Área geral
África Meridional
Área geral
Botsuana, Namíbia
A população da África é de mais de 800 milhões de habitantes, distribuídos em 54 países e representando cerca de um sétimo da população do mundo. Abaixo alguns índices relativos à população do continente (ano a que se referem):
A África subsariana (em Portugal) ou África subsariana (no Brasil), também conhecida por África Negra (ainda que muitos considerem esta forma politicamente incorrecta ou ofensiva) corresponde à região do continente africano a sul do Deserto do Saara, ou seja, aos países que não fazem parte do Norte de África.
A palavra subsariana deriva da convenção euro centrista, segundo a qual o Norte está "acima" e o Sul está "abaixo" (daí o prefixo "sub").
Efectivamente, o deserto do Sahara, com os seus cerca de 9 milhões de quilómetros quadrados, forma uma espécie de barreira natural que divide o continente africano em duas partes muito distintas quanto ao quadro humano e económico. Ao norte encontramos uma organização socio-económica muito semelhante à do Oriente Médio, formando um mundo islamizado. Ao sul temos a chamada África negra, assim denominada pela predominância nessa região de povos de pele escura.
A África está separada da Europa pelo mar Mediterrâneo e liga-se à Ásia na sua extremidade nordeste pelo istmo de Suez. No entanto, a África ocupa uma única placa tectónica, ao contrário da Europa que partilha com a Ásia a Placa Euro-asiática.
Do seu ponto mais a norte, Ras ben Sakka, em Marrocos, à latitude 37°21′ N, até ao ponto mais a sul, o cabo das Agulhas na África do Sul, à latitude 34°51′15″ S, vai uma distância de aproximadamente
Para além do mar Mediterrâneo, a norte, África é banhada pelo oceano Atlântico na sua costa ocidental e pelo oceano Índico do lado oriental. O comprimento da linha de costa é de
A Dimensão da Fome em África
De acordo com a FAO (The Food and Agriculture Organization), há 186 milhões de pessoas com fome em África. A fome em África deve ser analisada em duas dimensões – longo e curto prazo. A longo prazo, as populações carenciadas possuem recursos limitados e são incapazes de comprar ou produzir, numa base contínua, a quantidade e qualidade de comida necessária para uma vida saudável. Esta condição crónica é mensurável por um indicador denominado desnutrição crónica definido como a altura da criança relativamente à altura normal de uma criança da sua idade. Na África Sub-Sariana, a percentagem de crianças que estão com altura abaixo do normal, varia de 15% até 45%, mesmo em países onde não decorram conflitos ou que não sofram de seca grave. Isto indica que um grande número de crianças estará pouco desenvolvido a longo prazo, tanto física como mentalmente, em resultado de uma dieta inadequada.
Por outro lado, insegurança alimentar de curto prazo, frequentemente resultante de crises ou faltas sazonais de alimentos, é medido por um indicador denominado desnutrição aguda, ou seja o peso da criança relativo à altura. A percentagem de crianças com o peso abaixo do normal, que enfrentam assim um grave problema nutricional, geralmente varia entre 5% e 10% em países sem crise da ASS. A Tabela II apresenta os dados de medições nutricionais em oito países Africanos. Como se verifica pela tabela, o progresso na redução da mal nutrição foi diferenciado na melhor das hipóteses, com um aumento na redução do peso normal em quase todos os países e um decréscimo da relação peso/peso normal em metade e um acréscimo na outra metade. É difícil decidir o que fazer com estes dados, apesar de parecer existir alguma indicação que países que tiveram um rápido crescimento e reduziram a pobreza (Gana, Uganda e Zimbabwe durante este período) tiveram uma redução no número de crianças com altura abaixo do normal para a sua idade, pelo menos nas áreas rurais. O que é claro é que a mal nutrição, tal como a pobreza, é pior nas áreas rurais de todos os países para o qual existe informação.
De forma geral, a população da África negra apresenta os piores indicadores socio-económicos do mundo. Enquanto nos países desenvolvidos a população morre, em média, com uma idade superior a 70 anos, nessa parte do mundo raramente a média ultrapassa os 45 anos. Essa expectativa média de vida tão baixa é explicada por inúmeros factores, tais como a mal nutrição, falta de assistência médica e ausência de saneamento nos meios rurais.
Apesar de se registrarem actualmente na África muitos conflitos de carácter político, como o da Costa do Marfim e o do Sudão, e muitas situações irregulares, como a de Angola, pode-se dizer que a maioria dos países do continente possuem governos democraticamente eleitos. As únicas excepções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Sara Ocidental, ocupado por Marrocos.
No entanto, é frequente que as eleições sejam consideradas como sujas por fraude, tanto internamente, como pela comunidade internacional. Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental se encontram no poder há dezenas de anos, como são os casos da Líbia e do Zimbabwe.
Em geral, os governos africanos são repúblicas presidencialistas, com excepção de três monarquias existentes no continente: Lesoto, Marrocos e Suazilândia.
O Egipto foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado foram sucedendo-se neste continente, ao longo dos séculos. Além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos de outros continentes, que buscavam as suas riquezas, como sal e ouro. A actual divisão territorial da África, no entanto, é muito recente – de meados do século XX – e resultou da descolonização europeia.
Este grupo de animais, o elefante, o leopardo, o leão, o búfalo e o rinoceronte, pertencem ao grupo dos big five.
Os Rinocerontes são grandes mamíferos perissodátilos (com número ímpar de dedos em cada pata) caracterizados por apresentarem uma pele espessa e pregueada e um ou dois chifres sobre o nariz; é esta característica que está na origem do nome. Estes animais habitam as savanas e florestas tropicais da África e Ásia.
Ao contrário do que muita gente pensa, nem todo rinoceronte têm chifres.
O Leão (Panthera leo) é um grande felino, originalmente encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o castanho-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros (que encobrem um esporão córneo, para espantar moscas) e machos com uma longa juba. Há ainda uma raridade genética de leões brancos, que, apesar de sua linda aparência, apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati.
Os leões vivem especialmente nas savanas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes, zebras e javalis; entretanto um grupo pode abater um elefante que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.
O leão é apelidado de o rei dos animais por sua imponência, força e bravura. São os únicos felinos sociáveis do mundo, um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.
O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de carácter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.
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